por Isabel Teixeira, psicóloga cearense
Quando a encontrei não havia tempo, não havia queixas, nem medo! Tudo era expansão, explosão. Os corpos dançavam num ritmo leve, cadenciado, sentido...
O tempo correu numa pressa inexplicável, foram poucos dias, intensos dias, você parecia merecer entrar no meu mundo. Acontece que a pressa do tempo que nos uniu, teve a urgência de levar você sem dança, sem música, sem despedida, sem verso. Silêncio na sala, choro!!!
Ofereci os lenços, acolhi aquele dor que parecia querer matá-la. Pensei na menina saltitante, como estaria ela dentro daquela moça tão sofrida?
Pensei num balé afinado entre elas. Pensei no tempo correndo e levando quem precisava ir... Pensei na decepção que o cupido poderia estar sentindo.
Terminei a sessão numa oração silente pedindo ao Divino que a conforte, que ela entenda que a intensidade do que se vive, muitas vezes, é maior que o tempo em que se vive.
12 08 2020
04 09 2020
08 10 2020
...
Obrigada @isabelteixeirapsi
gratidão
espírito muito iluminado
tão bom, nada levou
deixando tesouros
salto quântico gigante
uma certeza: grande é quem tem pra dar
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