Seven Days in Cartagena
Text and photos by Leticia Amaral
https://www.youtube.com/watch?v=NsfX9Gtf6ZE&index=2&list=PLZdMrtFfA_cQFDaHI9sWKr6dRjaKPRDIc
A trip actually begins long before the day of boarding. I started researching Cartagena at least two months before the journey, scheduled for May 2018, as I always do, amen.
Already in the research I found that I would find many and many cafes through the historic streets of Cartagena, as well as elegant bookstores and tallies, pearl and emerald stores and a lot of cevicherias!
Uma viagem começa, na realidade, muito antes do dia do embarque. Comecei a pesquisar sobre Cartagena pelo menos dois meses antes da jornada, marcada para maio de 2018, como faço sempre e sempre, amém.
Já nas pesquisas descobri que eu encontraria muitos e muitos cafés pelas ruas históricas de Cartagena, assim como livrarias e sebos elegantes, lojas de pérolas e esmeraldas e um monte de cevicherias!
Café Época Espresso Bar
Detalhe do café do
Café Época Espresso Bar
My tip is: book several days just to wander the streets of Cartagena's Historic Center. To find oneself and to lose oneself among those alleys full of flowered and multicolored balconies, smelling of tropical fruits everywhere, is a feeling that I still want to live many times in this life.
Minha dica é: reserve vários dias só para perambular pelas ruas do Centro Histórico de Cartagena. Achar-se e perder-se entre aquelas ruelas cheias de sacadas floridas e multicoloridas, com cheiro de frutas tropicais por todos os lados, é uma sensação que eu ainda quero viver muitas vezes nesta vida.
In Cartagena, the best thing is to stay inside the Historical Center or neighbor, as I stayed, in the La Matuna neighborhood. I stayed at a 3 star hotel, the ten story Stil Cartagena (www.hotelstilcartagena.com) with its imposing white façade, a simple but very effective hotel: fair price, large room, great room service and full breakfast of local delights like the arepas. Arepas are flat cakes made with pre-cooked cornmeal dough, very common in the cuisines of Colombia, Venezuela and Panama. At the breakfast of the Carthaginians arepas are eaten in place of our roll.
Em Cartagena, o melhor mesmo é ficar hospedado dentro do Centro Histórico ou vizinho, como eu fiquei, no bairro La Matuna. Hospedei-me num hotel de 3 estrelas, o Stil Cartagena (www.hotelstilcartagena.com), de dez andares e fachada branca imponente, um hotel simples mas muito eficaz: preço justo, quarto amplo, ótimo serviço de quarto e café da manhã cheio de delícias locais como as arepas. Arepas são uns bolinhos achatados feitos com massa de farinha de milho pré-cozido, bem comum nas culinárias da Colômbia, Venezuela e Panamá. No café da manhã dos cartagenenses come-se arepas no lugar do nosso pãozinho.
About the cost of hotels
This hotel, the Stil Cartagena, cost me an average of 150,000 Colombian pesos per night. With a thousand Colombian pesos corresponding to approximately 1 real, the daily rate was about 150 reais. I found that hostels in Cartagena's Historic Center region cost, on average, the same price, or a little more expensive, when well located. There are bicycles for rent at the Stil hotel, and this, I confess, was what made me book. I always rent bikes to know a city.
In Cartagena, hostels are a very common lodging option as well. This is because, as the Historic Center is not very large, you can not have large hotels in the tourist area. Hostels, therefore, are lodgings in large townhouses that have been transformed into lodging places. I ended up opting for a hotel, but opting for a hostel in Cartagena may be a decision to consider, since many of them are "boutique hostels", ie they offer comfort options corresponding to a good hotel. Among the best hostels in Cartagena are Hostal Casa Mara (average daily 170,000 pesos), El Viajero Cartagena Hostel (average daily price 173,000 pesos) and Media Luna Hostel (in Getsemani, with rates starting at 170,000) weights). The latter, Media Luna, is good for party travelers. Every Wednesday night takes place at Media Luna Hostel, a party for singles that dawn.
But if you are a wealthy traveler, have just won a lotto, or are celebrating a very special date, you can choose five stars! Among the best in Cartagena are the Hilton (average daily rate of 512,000 pesos), Sofitel Legend Santa Clara (average rate of 1,350 Colombian pesos), the Charleston Santa Teresa Hotel (average rate of 1,288,000 pesos, or 1200 reais), or the traditional Hotel Caribe * (a five star by the sea, with rates of around 367,000 pesos, a little away from the Historic Center).
Sobre o custo dos hotéis
Este hotel, o Stil Cartagena, me custou em média 150 mil pesos colombianos por cada diária. Com mil pesos colombianos correspondendo a aproximadamente 1 real, a diária saiu por cerca de 150 reais. Eu verifiquei que hostels situados na região do Centro Histórico de Cartagena custavam, em média, o mesmo preço, ou um pouco mais caros, quando bem localizados. No hotel Stil há bicicletas para aluguel, e isso, confesso, foi o que me fez efetuar a reserva. Sempre alugo bicicletas para conhecer uma cidade.
Em Cartagena, os hostels são uma opção de hospedagem bem comum também. Isso porque, como o Centro Histórico não é muito grande, não dá para ter grandes hotéis na parte mais turística. Os hostels, desta forma, são hospedagens em grandes sobrados que foram transformados em locais de hospedagem. Eu acabei optando por um hotel, mas optar por um hostel em Cartagena pode ser uma decisão a ser considerada, posto que, muitos deles são "hostels boutique", ou seja, oferecem opções de conforto correspondentes a de um bom hotel. Entre os melhores hostels de Cartagena estão Hostal Casa Mara (diária média de 170 mil pesos), El Viajero Cartagena Hostel (preço da diária em média de 173 mil pesos) e o Media Luna Hostel (em Getsemaní, com diárias a partir de 170 mil pesos). Este último, o Media Luna, é bom para viajantes que gostam de festa. Todas as quartas-feiras à noite acontece no Media Luna Hostel, uma festa para solteiros que vara a madrugada.
Mas, caso você seja um viajante abastado, ou tenha acabado de ganhar na loto, ou esteja comemorando uma data muito especial, você pode optar por cinco estrelas! Entre os melhores de Cartagena estão o Hilton (diária média de 512 mil pesos), o Sofitel Legend Santa Clara (diária em média de 1.350 pesos colombianos), o Hotel Charleston Santa Teresa (diária média de 1.288 mil pesos, ou 1200 reais), ou ainda o tradicional Hotel Caribe* (um cinco estrelas à beira mar, com diárias em torno de 367 mil pesos, um pouco afastado do Centro Histórico).
Fachada do Hotel Stil Cartagena
Uma das entradas da Cidade Amuralhada, ao lado da Torre do Relógio
No Portal dos Doces, dentro da Cidade Amuralhada
Hotel Caribe (cinco estrelas)
Fiz meu próprio roteiro apenas seguindo as indicações de amigos, blogs como o Andarilho (www.blogandarilho.com.br) do jornalista "destinado a te guiar" Anchieta Júnior, e do guia "Colômbia", da Lonely Planet.
Escolhi ir direto para Cartagena, sem passar pela capital Bogotá. Sim! Eu queria uma aventura 100% caribenha, com algumas pausas para leituras e cafés.
Também optei por não ir a quatro lugares que, em caso de um roteiro mais longo, acho legal incluir: o Parque Nacional Tayrona, a cidade colonial de Mompox, a ilha de San Andrés e a cidade de "Letícia", esta última, só por causa do meu nome mesmo.
Na volta, tive meu vôo cancelado pela Tam, por motivos de problemas de decolagem no Brasil. Desta forma, "ganhei de presente" uma manhã na capital Bogotá. Ou seja, Bogotá entrou no meu roteiro por acaso. No micro-tempo que fiquei na capital aproveitei para conhecer o Museu Nacional (museonacional.gov.co). Maravilhoso! Indico!*
Museo Nacional (em Bogotá)
(com um maravilhoso Fernando Botero)
Vôos para Cartagena
Fiz um vôo que não indico muito, pois enfrentei uma viagem mais longa que o necessário e bem desgastante. Fui pela companhia "Tam", saindo de Fortaleza, com escalas em São Paulo e, depois, Lima, no Peru. Cheguei à Cartagena depois de cerca de 27 horas de viagem. E veja que se olharmos o mapa da América do Sul veremos que a minha cidade, Fortaleza, no Ceará, fica muito perto de Cartagena. Mas as companhias aéreas ainda nos obrigam a dar estas voltas. :-((((
A chegada
Cheguei à Cartagena na hora mágica: o sol estava se pondo e o céu oscilava entre o rosa, o azul e o lilás, um céu de sonho. Quando o táxi passou ao lado da Cidade Amuralhada, beirando o mar do inacreditável Oceano Pacífico, eu me belisquei pra ver se estava vivendo uma aventura real. Sim! Eu estava! Quanta emoção! As chegadas aos destinos que escolho para viajar são imagens que não me saem da cabeça, jamais.
Do aeroporto até meu hotel, no bairro La Matuna*, vizinho ao Centro Histórico, o táxi rodou por cerca de 15 minutos e me cobrou apenas 15 mil pesos colombianos, uns 15 reais. E esta seria a corrida mais cara a ser paga durante toda a minha estadia em Cartagena. Portanto, financeiramente falando, um paraíso para nós, brasileiros, posto que nossa moeda é forte frente a deles. Por isso, apenas sugiro conforme fiz: sejamos legais e generosos com o povo colombiano, eles precisam e merecem. Eu acho que pechinchar em países pobres é feio, anti-ético, sejamos bons turistas, por favor.
Os outros trechos que fiz de táxi pela cidade nunca custaram mais que 7 mil pesos, uma pechincha!
(Mapinha básico de Cartagena)
Fui instalada na minha suíte 3 estrelas por volta das 19 horas. O hotel estava lotado e mais gente chegava. Um dos recepcionistas, o José, me levou gentilmente ao Café climatizado do hotel e me entregou um copo de suco de maracujá. O recado estava dado!!! Ele queria dizer com simpatia: "moça brasileira, tenha só um pouquinho de paciência! Aguarde um pouco enquanto terminamos de arrumar a sua suíte e concluímos o check in de todos os outros hóspedes que chegaram antes de você". Sim, eu esperaria o tempo que fosse preciso depois daquela simpática recepção!!! Assim como eu, muita gente havia notado que o preço do Hotel Stil Cartagena estava muito bom para a média dos hotéis e hostels da cidade.
Valeu a espera. Ao entrar na que seria a minha suíte pelos próximos 8 dias, eu me deparei com uma enorme janela com uma lindíssima vista de Cartagena. A vista alcançava até o Castelo de San Felipe de Barajas (veja foto abaixo). Uma lindeza!
(vista da minha janela do Hotel Stil Cartagena)
A viagem havia sido longa e eu estava muito cansada, mas nada como a alegria de um desembarque para fazer o sono desaparecer. E foi o que aconteceu. Me arrumei como uma princesa, tomei um belo de um táxi na porta do hotel e pedi para o taxista me deixar numa cevicheria famosa, a La Cevicheria, no bairro San Diego.
Na Colômbia são poucos os taxistas que falam inglês. Virei-me com meu portunhol, e o motorista, que obviamente entendeu muito pouco, deixou-me num lugar que não tinha nada a ver com o lugar para onde eu pedira para ir. Fui levada para um local mil vezes melhor. Ele me deixou no bairro Getsemaní, o bairro mais animado de Cartagena: boêmio, cheio de bares, restaurantes e baladas descoladas. Entrei num restaurante lindo porque vi logo na entrada que ele servia sushis e ceviches, o Kokoa Sushi Wok Bar e Delivery (http://www.kokoasushiwok.com). Aqui pedi meu primeiro ceviche em Cartagena: simplesmente perfeito, servido com patacones e chips de banana.
(Prato de Ceviche com chips de banana, do Kokoa Sushi Wok, na Calle San Andrés)
Os patacones são muito típicos da Colômbia: feitos com banana da terra frita duas vezes. Em Cartagena a banana da terra é chamada de plátano. Os patacones acompanham muitos pratos (veja foto abaixo).
Digamos que é mais comum comer com acompanhamento de patacones do que com arroz. E quando tem arroz, é um arroz de côco, uma delícia indescritível que eu ainda não consegui imitar depois que cheguei à Fortaleza, embora já tenha me esforçado.
Já o ceviche é um prato muito típico da Colômbia*: trata-se de peixe branco ou camarão crus, marinados em suco de limão, cebola e pimenta. Em muitas esquinas há cevicherias: de todos os tamanhos. Há cevicherias que são grandes restaurantes ou pequenos quiosques e até mesmo mini-cevicherias ambulantes acopladas à bicicletas!!!!
*O Ceviche também é típico no Peru e no Chile, mudando apenas os acompanhamentos.
(Cevicheria ambulante)
(Ceviche de Camarão da Cevicheria Ambulante)
(El Gramo Cevicheria)
(Eu e minha nova amiga colombiana Estéfane Alvarado)
(Fachada do Épocas Restaurante da Estéfane)
(Mojito do Épocas)
Nos dias seguintes pedalei e caminhei muito pelas ruas do Centro Histórico. Me chamaram atenção as muitas livrarias, sebos e o amor do cartagenense pelo escritor colombiano nascido em Aracataca, Gabriel Garcia Marques. Fiquei apaixonada pela livraria Ábaco Libros y Café (www.abacolibros.com), tradicional, com livros lindamente dispostos do chão ao teto, sofás que convidam à leituras sem fim e um café maravilhoso.
Salão principal da Ábaco Libros y Café
Me entreguei sem pressa à leitura de uma biografia de Gabriel Garcia Marques em quadrinhos: "Gabo - memórias de uma vida mágica", da editora Rey Naranjo Editores (foto acima). Uma bela edição com uma história pra lá de incrível. A vida de Gabriel Garcia Marques realmente foi digna de ser contada e recontada: cheia de sacrifícios em nome da literatura e muita emoção. Enquanto eu lia pedi um café com leite e depois uma limonada de côco.
O CAFÉ da Colômbia é mundialmente famoso: e muito justamente! Há cafés maravilhosos por todos os lados.
E a Limonada com Côco é uma das bebidas mais maravilhosas de Cartagena, refrescante e ao mesmo tempo quase cremosa por causa do leite de côco. Também tentei aprender a receita da limonada de côco, mas meu portunhol se misturava ao espanhol do povo cartagenense, e, no final das contas, eu não sabia como realmente era feita!!! Vai ser o jeito voltar lá!!
Pelas ruas do Centro Histórico de Cartagena, tomei muito suco de limão a 2 mil pesos colombianos (2 reais), muitas frutas e outras guloseimas que a gente só se permite nas férias. Cartagena é terra de fartura.
Uma dessas delícias foi um pão com doce de leite que me conquistou primeiro pelo cheiro. Eu ia passando pela Cale de San Andrés, em Getsemaní, quando aquele perfume doce me chamou. Parei e olhei ao redor, investigando de onde viria aquele aroma arrebatador... Logo mirei! Era uma pequeníssima padaria de esquina. Ao entrar, me deparei com os pães que tanto cheiravam bem. Comprei o meu e fui me deliciando pelas ruas.
A colonização espanhola fez da Colômbia e de seu povo um lugar muito culto. Os cartagenenses amam artes plásticas, livros e tudo que é manifestação artística. Pelas calçadas há muitas obras de arte de cores quase sempre vibrantes e muitos vendedores de pérolas. Meu conselho? Olhe e babe nas pérolas todas as vezes que estiverem lhe sendo oferecidas. Por que? Você com certeza irá sentir muitas saudades desses momentos: jamais esquecerei as primeiras vezes que segurei entre as minhas mãos aquelas belíssimas pérolas verdadeiras, pesadas, ligeiramente assimétricas e de cores desiguais. Não são caras. Sei que elas sempre vão guardar o perfume do mar dentro delas e me trarão a memória daqueles dias inesquecíveis no Caribe Colombiano. Serei sempre uma apaixonada pelas pérolas de Cartagena!!!
Já as famosas esmeraldas de Cartagena são muito caras... Um pequeno pingente era coisa pra uns cem dólares. Achei um absurdo.
(curtindo minhas pérolas colombianas)
Nos dias seguintes fui às praias da cidade e sempre escolhia um lugar especial para almoçar. Entre os restaurantes mais legais que me serviram na velha Cartagena, indico o "La Cocina de Pepina" (Calle 25 # 10 b, Getsemaní), o "Café Lunático", as lojas do "Crepes & Waffles", todos com o super café colombiano, crepes, quiches e comida típica de Cartagena e preços acessíveis.
(Restaurante La Cocina de Pepina)
Sempre que eu pude, pedi pescado e camarão em Cartagena, com patacones e arroz de côco, e, se tivesse ceviche, eu pedia, porque há muitos anos eu já era apaixonada por este prato e sempre faço em casa.
Em Cartagena come-se muito fartamente peixes e crustáceos com preços módicos. Fui muito mais bem alimentada em Cartagena do que em qualquer país da Europa ou da própria América do Sul. E isso conquistou meu coração guloso.
Há um pôr-do-sol famoso em Cartagena: no Café Del Mar. Eu fui. A vista é realmente bela: um poente de frente para o mar, sobre as muralhas. Porém nada consumi neste local, por causa dos altos preços para turistas. Lembro que o drink mais barato custava 27 mil pesos, ou, 27 reais. Me poupe! Nem de álcool eu sou fã.
(Pôr do sol no Café Del Mar)
Já há ônibus estilo Hop On Hop Off em Cartagena. A gente toma num dia por cerca de 35 mil pesos, e tem o direito de circular neles, subindo e descendo em qualquer uma das paradas, durante as 48 horas a partir do momento da compra. Adorei. Foi assim que conheci um pouco da cidade além das muralhas, apelidada de "Pequena Miami" por ter centenas de arranhas-céus de arquitetura visivelmente milionária e moderna. O Hotel Hilton de Cartagena fica nesta parte da cidade, assim como o tradicional Hotel Caribe.
Ouvi dizer que, para quem gosta de balada, Cartagena é sensacional. Há festas animadas nos hostels do bairro Getsemaní e em bares como o famoso Café Havana (cafehavanacartagena.com), na Calle San Andrés.
Desta vez eu fui uma turista do dia, não conheci as baladas. Mas para quem quer, eu sei que tem festa.
(Café Havana)
Também fiz um passeio de barco até Islas Del Rosário. A gente sai cedinho do hotel e paga por uma ilha com "day-use". Por uns 250 mil pesos o turista tem direito ao transfer de lancha (que eu achei emocionante e sensacional) até Isla Bella (cerca de uma hora e meia de viagem), com direito também a um drink na chegada à ilha, almoço maravilhoso (escolhi peixe frito com patacones (sim! de novo! delícia demais!!), arroz de côco e uma jarra de mate gelado). No dia na ilha ficamos em enormes espreguiçadeiras à beira daquele mar azul turquesa: um paraíso caribenho de mar calmo e morno, que delícia. Ao final da tarde, por volta de 16 horas, o barco-lancha nos leva de volta à Cartagena. Super amei esse passeio.
Doca de onde partem as lanchas e barcos para as ilhas
Dentro da lancha-barco indo para Isla Bella
Isla Bella
Entre os outros passeios que fiz, incluí uma visita ao Castelo de San Felipe de Barajas (http://fortificacionescartagena.com), uma belíssima fortificação, de onde se vê toda a cidade. O Castelo tem um guia em papel bem explicativo e a entrada custou 25 mil pesos colombianos. Lá dentro dá para visitar as antigas celas da prisão do castelo e algumas catacumbas. Não sendo adepta desse tipo de "atração" macabra, eu passei direto e fui logo para o topo do castelo. Era um dia de chuva e, mesmo assim, minhas fotos ficaram lindas com a vista panorâmica do Castelo de San Felipe de Barajas.
Castelo de San Felipe de Barajas
No topo do Castelo de San Felipe
Outro passeio sensacional que fiz foi ao Museu de Arte Moderna de Cartagena, no Centro Histórico. Muitas obras incríveis repousam naquele museu: amei conhecer os trabalhos do artista plástico Henrique Grau.
Museu de Arte Moderna de Cartagena
Tela Gran Oferenda de Bibiana Veléz
Se fiz compras? Sejamos honestos: toda mulher normal as faz! Me apaixonei perdidamente por alguns ateliês de alta costura de Cartagena, e quero muito ter a sorte de um dia poder voltar lá e comprar na "Etóile La Boutique" (etoilelaboutique.com), no "Mariano" ou na simples e descolada "Tennis" (www.tennis.com.co).
Na "Etóile" encontrei vestidos de seda desses que se provar só sai se for com ele, não quer mais nem tirar (rsrsrs). E cá entre nós: toda mulher merece um lindo vestido de seda, pelo menos unzinho!
Quero voltar a Cartagena quantas vezes o tempo me permitir: serei sempre uma apaixonada pela arquitetura encantadora daquela cidade histórica. Seus sobrados multicoloridos com suas sacadas de madeira entremeadas de flores ganharam meu coração e minha memória. Seu povo negro, belo, de sorriso e coração abertos para nós, irmãos da América Latina, me deixaram aos suspiros... Nunca eu havia sido tão bem recebida por um povo, e olha que também amei a hospitalidade de lugares como Amsterdã e Londres, mas não há gente como aqueles alegres cartagenenses.
Amei, amo e amarei Cartagena. Acho que nós, latinos, não devemos perder tempo e temos a obrigação de ir conhecer aquela terra caliente que também foi de Gabriel Garcia Marques (nosso primeiro Prêmio Nobel de Literatura da América do Sul, 1982, por "Cem anos de solidão"). Mas se formos falar de Gabriel Garcia Marques, ou simplesmente Gabo, aí, já teremos texto, fala e emoção para um outro conto, ou um outro post. I love Gabo with all my heart, and, now, Cartagena too. Thank you God!
Sebo mais famoso, embaixo da Torre do Relógio